Tremia diante de ti
e já não o faço mais
Preferia não estar aqui
queria voltar atrás
e já não o faço mais
Preferia não estar aqui
queria voltar atrás
Hoje falo fácil
tenho confiança
Com humor ácido
Sem nenhuma esperança
tenho confiança
Com humor ácido
Sem nenhuma esperança
Sinto falta do sabor
das noites mal dormidas
Lembro bem daquela dor
Vinda de carícia não vividas
das noites mal dormidas
Lembro bem daquela dor
Vinda de carícia não vividas
Serás sempre o símbolo
do mel da inocência
Eternamente elo
Do amor em paciência
do mel da inocência
Eternamente elo
Do amor em paciência
Ô seu beija-flor
ResponderExcluirDentre todas as coisas
Temia a indiferença
De um poema velho e louco
Que deixa ir a paciência
Por isso querer deixar-te assim: pairando no ar
Tanto faz rimar com mim
Se puder a doçura compartilhar
Sei que já não treme
Sei que não se esconde
As carícias, tem todas
O coração nunca te trai
Mas te pergunto, beija-flor
Aceita rimar amor com dor?
Aceita superar o engano
Em que nos mergulha o cotidiano
Enxergar no outro o humano
E dentro dele, a vida se renovar?
Diante desse momento
Não necessito do acalento
Sei que não sou o não tido
Que por não ser vivido
Te faz tremer
Ainda assim
Mantenho o coração aberto
Não me iludo
O outro será sempre o nunca descoberto
Nem sempre tremerei de saudades
Mas tremo de carinho
Nem todas as vezes me consomem as vontades
Mas me disponho a não te deixar sozinho
A não ser que não queira
Verá morrer e renascer a mesma companheira
Que não será nunca a primeira
Mas também não permanecerá
As outras que dentro dela
Cada lua trará
Faça como quiser, beija-flor
Peço apenas sinceridade
O meu mel é a única verdade
Que poderei enfim, te oferecer